JR artista

 

1. Mulheres são heroínas (Morro da Providência, Rio – 2008)

JR transformou as fachadas da favela com grandes retratos em preto e branco dos olhos e rostos de mulheres locais, especialmente mães que sofreram violência ou perda. Ele explicou que “com uma foto, você alcança cem pessoas” — e de fato, criou um momento de empatia pública e visibilidade entre uma comunidade frequentemente ignorada pela mídia 

Por que me impactou: elevou as vozes dessas mulheres e estimulou uma reflexão sobre violência e dignidade no espaço urbano, mostrando como a arte pode funcionar como instrumento de acolhimento e empoderamento, não apenas estético.

2. Rosto 2 Rosto (Muro da Cisjordânia – 2007)

Nesse projeto, JR fotografou israelenses e palestinos que exerceram a mesma profissão e os colocaram frente a frente no muro de separação. A proposta foi humanizar o “outro” em um contexto de conflito

Por que chamou atenção: humaniza realidades digladiadas e cria diálogo visual onde a comunicação institucional falha — a arte se torna um ponto de conexão entre histórias que a política mantém isolada.

3. GIGANTES (Rio de Janeiro – Olimpíadas de 2016)

JR produziu enormes painéis fotográficos de atletas “anônimos” espalhados por pontos da cidade: Flamengo, Botafogo, Barra da Tijuca. É uma celebração silenciosa do esforço e da diversidade da olimpíada, em oposição ao fetiche da “celebridade” .

Por que me marcou: valorizar o atleta comum — aquele que treina longe dos holofotes, sem patrocínio milionário — e lembra que Olimpíadas são, antes de tudo, sobre universo de esforço humano.

 Minha proposta de intervenção comunitária

Projeto: “Rostos da Resistência”

📍Onde: Curitiba e imediações (escolas públicas, praças).
🎯 Objetivo: dar visibilidade às histórias de superação de pessoas comuns — professores, trabalhadores informais, mães solteiras, jovens engajados — fortalecendo a autoestima comunitária.

Inspiração em JR:

  • do Women Are Heroes , herdei o gesto de dar visibilidade e dignidade ao invisível;

  • do Face 2 Face , trago a ideia de intervenção em espaços de circulação, para gerar encontro;

  • e do GIANTS , o respeito à cotidianidade e à potência que existe fora dos holofotes.

Transformação esperada: fortalecer o senso de comunidade, criar narrativas positivas sobre moradores e motivar a juventude a acreditar em seu potencial — tudo isso através de arte pública acessível e engajadora.

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